A gravidez na adolescência

Nos últimos anos, o número de gravidez entre as adolescentes vem aumentando. E este é um fato muito preocupante na sociedade, pois traz sérias conseqüências para a vida dos pais adolescentes e da criança.

A maioria dessas adolescentes não estão preparadas financeiramente, nem emocionalmente para serem mães, e muitas vezes por não terem o apoio dos pais, são obrigadas a deixar os estudos de lado, muitas também têm que sofrer com o abandono do pai da criança, com a discriminação social e a opressão, com empregos menos remunerados e dependem financeiramente dos pais por mais tempo.

Apesar das facilidades de acesso á informação sexual, da orientação sobre métodos anticoncepcionais, o número de adolescentes grávidas continua crescendo. Talvez não por terem grandes perspectivas de vida, por descuido ou simplesmente por emoção, achando que “isso não vai acontecer comigo”, desprezando o uso do preservativo, ficando sujeitas a uma possível gravidez e principalmente às DSTs.

A gravidez precoce ou indesejada leva à algum prejuízo no projeto de vida e, por vezes, na própria vida. Há também outros riscos relacionados ao aborto e às DSTs, como a AIDS.

É muito importante que haja dialogo entre os pais, os professores e os próprios alunos, como forma de esclarecimento de dúvidas e informação, pois o prazer do momento da relação sexual transforma­-se em uma situação desconfortável quando se descobre uma gravidez.

A Geografia não é mais a mesma. Ainda bem!

O ensino da geografia passou há pouco tempo por uma fase de intensas reformulações e criticas. Mas não há nenhuma dúvida de que um sistema escolar renovado e apropriado deve levar em conta a “compreensão do espaço e tempo”, a valorização dos territórios locais e globais, a expansão dos direitos humanos, a necessidade de aprender a conviver com as pessoas e também a questão ambiental.

Com isso foram acrescentados novos temas onde conhecer o mundo em que vivemos, identificar e analisar as relações entre sociedade e natureza, refletir sobre os temas urbanos, rurais e étnicos, foram mais bem compreendidos e estudados.
Nesse processo de etapas criticas os professores também tiveram que se adaptar para essas transformações. Foram também de grande importância as ferramentas e tecnologias geográficas, onde os computadores se transformaram em um instrumento de grande utilidade na geografia, pois através deles é possível se localizar muitos lugares, áreas de queimadas, desmatamentos, etc.
Através dessas intensas reformulações e criticas surgiram vários componentes que não existiam antes, como: uma interação de homem e meio ambiente; pesquisas avançadas; adaptação à nova tecnologia; incentivo na resolução de problemas; observação por meio de trabalho de campo; enfim, a geografia que antes se constituía basicamente na memorização, hoje se consiste em aprendizado e na resolução geográfica de problemas no “mundo real”.
A geografia não é mais a mesma. Ainda bem, pois quem tende a ganhar com isso, somos todos nós, construindo um espaço cada vez melhor para todos.

Cidadania e Participação Social

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. Por extensão, a cidadania pode designar o conjunto das pessoas que gozam daqueles direitos. Assim, como cidadãos devemos fazer o nosso papel, respeitando e participando das decisões da sociedade para melhorar nossas vida e de outras pessoas, exercendo a cidadania que consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado... até saber lidar como o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros problemas que enfrentamos na sociedade, como o aumento da violência e da criminalidade. Para diminuir ou erradicar tais problemas socias, é necessário combinar reflexão, debate social, atitudes de contenção e principalmente, participação social. É preciso discutir políticas públicas de uma maneira mais ampla, mais aprofundada, com base em pesquisas, argumentos e com representantes de todas as classes e organizações sociais. Não podemos permitir que a idéia de sermos desinteressados da realidade em que vivemos aumente. Enquanto houver uma criança passando fome, não se pode falar em felicidade e, muito menos em cidadania, pois só através da mesma é que iremos alcançar uma melhor qualidade de vida humana. Por último, é importante assinalar que os direitos da cidadania são, ao mesmo tempo, deveres. Pode parecer estranho dizer que uma pessoa tem o dever de exercer os seus direitos, porque isso dá a impressão de que tais direitos são convertidos em obrigações. Mas a natureza associativa da pessoa humana, a solidariedade natural característica da humanidade, a fraqueza dos indivíduos isolados quando devem enfrentar o Estado ou grupos sociais poderosos são fatores que tornam necessária a participação de todos nas atividades sociais. Acrescente-se a isso a impossibilidade de viver democraticamente se os membros da sociedade externarem suas opiniões e sua vontade. Tudo isso torna imprescindível que os cidadãos exerçam seus direitos de cidadania.